Quinze minutos na Celso Garcia
Roda nego, pula a corda
Deixa a corda te pular
Olha o carro, sai da rua
Vem logo pra favela
Passa a mão a nuca, velho
Deixa a noite carinhar
A calçada é fria, é suja.
Bem-vindo a minha casa
Gira a mente, gira o sonho
Essa pedra ta foda.
Passa logo, passa nunca
Passarinho do luar
Pára de me ver
Como um ser
Fadado a sofrer
De tentar compreender
Quanto à minha opção
Quanto é minha opção
Vende a alma à passarela
De onde o rio vai se avistar
Joga o barco flutuando
Pela espuma até o mar
A canção ciclando a idéia
O próprio rabo a devorar
O respiro te serena
O devir de outra cena
Te leva
Aonde?
Agosto de 2008
Deixa a corda te pular
Olha o carro, sai da rua
Vem logo pra favela
Passa a mão a nuca, velho
Deixa a noite carinhar
A calçada é fria, é suja.
Bem-vindo a minha casa
Gira a mente, gira o sonho
Essa pedra ta foda.
Passa logo, passa nunca
Passarinho do luar
Pára de me ver
Como um ser
Fadado a sofrer
De tentar compreender
Quanto à minha opção
Quanto é minha opção
Vende a alma à passarela
De onde o rio vai se avistar
Joga o barco flutuando
Pela espuma até o mar
A canção ciclando a idéia
O próprio rabo a devorar
O respiro te serena
O devir de outra cena
Te leva
Aonde?
Agosto de 2008