Bandeiras Semi-hasteadas
I
Dou-te meu corpo em armaduras,
Qual cruzado cavalgando cegamente,
Em busca da Terra Prometida que
Nunca encontrará.
Anseio em ver-te pelas fechaduras,
Qual moleque levado e irresponsável,
Quero ver teu íntimo e achar
Que não perceberás.
Mas, que pretensão, pensar que terei permissão!
II
Tu és um belo mistério,
Tampouco transparente sou, porém,
Não te invoco, paixões, desatinos,
Mas sim, sermos bichinhos, meninos
Do senso-comum além.
Que num conto de fadas,
No círculo não nos aprisionemos
E ao vício, não nos prostremos.
Que sina cantada,
Ser mártire ou
Não ser nada.
Poesia prevista
Ao ser escrita,
Já não é bem quista.
Possível, o mundo o é.
Acho e quero acreditar
Doído, no fundo, poé
Poesia fulgaz
Que nos faz significar.
Alexandre Falcão, 29 de abril de 2007.
Dou-te meu corpo em armaduras,
Qual cruzado cavalgando cegamente,
Em busca da Terra Prometida que
Nunca encontrará.
Anseio em ver-te pelas fechaduras,
Qual moleque levado e irresponsável,
Quero ver teu íntimo e achar
Que não perceberás.
Mas, que pretensão, pensar que terei permissão!
II
Tu és um belo mistério,
Tampouco transparente sou, porém,
Não te invoco, paixões, desatinos,
Mas sim, sermos bichinhos, meninos
Do senso-comum além.
Que num conto de fadas,
No círculo não nos aprisionemos
E ao vício, não nos prostremos.
Que sina cantada,
Ser mártire ou
Não ser nada.
Poesia prevista
Ao ser escrita,
Já não é bem quista.
Possível, o mundo o é.
Acho e quero acreditar
Doído, no fundo, poé
Poesia fulgaz
Que nos faz significar.
Alexandre Falcão, 29 de abril de 2007.
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